Quem vê Roberto Carlos hoje, cantando canções religiosas, lacrimosas e de gosto duvidoso, quase duvida que um dia ele fora tão ousado e criativo. Porém, por tudo o que fez, especialmente em seus primeiros 15 anos de carreira, ele merece as homenagens que lhe estão sendo prestadas na comemoração de seus 50 anos de música.
Tudo começou com um simples compacto sem muita repercussão, no longínquo 1959. Seu primeiro álbum completo só foi gravado em 1962, repleto de versões e algumas canções próprias, já com o eterno parceiro Erasmo. Veio o sucesso com a Jovem Guarda, mas não o prestígio. Eram chamados de “alienados” pelos intelectuais da época, amantes da Bossa Nova. Onde, então, Roberto Carlos assumiu o trono e a coroa de rei?
Quando comecei a tomar ciência das coisas, nos anos 70, Roberto já era soberano no rádio e na TV, com programas especialmente dedicados à ele e tudo mais. Sua transformação de ídolo pop juvenil para um lugar cativo no olimpo da MPB ocorreu no fim da década anterior. Com a decadência da Jovem Guarda, o Rei começou a ampliar seus horizontes musicais, misturando seu som com fartas doses de Black Music (Soul e Funk). A vitória no Festival de San Remo, em 1968, serviu também para solidificar este seu lado intimista.
A partir daí, começa a grande fase de sua carreira. Lança até 1972 seus melhores discos, ao mesmo tempo em que vê sua popularidade chegar à estratosfera. As letras ficam mais elaboradas e ele ganha moral entre os nomes conceituados da música do país. Nos shows, cada vez mais bem produzidos, Roberto se agiganta. Seu reinado estava consolidado. Mesmo que, na sequência, tenha dado uma guinada para uma música mais comercial e voltada ao público latino.
Hoje, Roberto Carlos vive do prestígio que conquistou nesta época. É difícil alguém não conhecer ao menos uma dúzia de canções do Rei e gostar de pelo menos uma delas. Sua música alcança a todos; dos mais velhos aos mais jovens, dos mais pobres aos mais ricos. Já foi gravada por artistas de MPB, Rock, Sertanejo, Samba, Axé. É um patrimônio da cultura nacional.
E digo tudo isso sem ser um fã incondicional. Imaginem se eu fosse. Vida longa ao Rei.
Tudo começou com um simples compacto sem muita repercussão, no longínquo 1959. Seu primeiro álbum completo só foi gravado em 1962, repleto de versões e algumas canções próprias, já com o eterno parceiro Erasmo. Veio o sucesso com a Jovem Guarda, mas não o prestígio. Eram chamados de “alienados” pelos intelectuais da época, amantes da Bossa Nova. Onde, então, Roberto Carlos assumiu o trono e a coroa de rei?
Quando comecei a tomar ciência das coisas, nos anos 70, Roberto já era soberano no rádio e na TV, com programas especialmente dedicados à ele e tudo mais. Sua transformação de ídolo pop juvenil para um lugar cativo no olimpo da MPB ocorreu no fim da década anterior. Com a decadência da Jovem Guarda, o Rei começou a ampliar seus horizontes musicais, misturando seu som com fartas doses de Black Music (Soul e Funk). A vitória no Festival de San Remo, em 1968, serviu também para solidificar este seu lado intimista.
A partir daí, começa a grande fase de sua carreira. Lança até 1972 seus melhores discos, ao mesmo tempo em que vê sua popularidade chegar à estratosfera. As letras ficam mais elaboradas e ele ganha moral entre os nomes conceituados da música do país. Nos shows, cada vez mais bem produzidos, Roberto se agiganta. Seu reinado estava consolidado. Mesmo que, na sequência, tenha dado uma guinada para uma música mais comercial e voltada ao público latino.
Hoje, Roberto Carlos vive do prestígio que conquistou nesta época. É difícil alguém não conhecer ao menos uma dúzia de canções do Rei e gostar de pelo menos uma delas. Sua música alcança a todos; dos mais velhos aos mais jovens, dos mais pobres aos mais ricos. Já foi gravada por artistas de MPB, Rock, Sertanejo, Samba, Axé. É um patrimônio da cultura nacional.
E digo tudo isso sem ser um fã incondicional. Imaginem se eu fosse. Vida longa ao Rei.
Um comentário:
João,
Através do seu texto conheci um pouco mais sobre Roberto Carlos. você foi um dos poucos que já li que conseguiu expressar o por que dele ter recebido o titulo de Rei...
Roberto Carlos pode ser o gosto da maioria, mas á vezes a maioria acerta em cheio no seus gostos e preferências...
Bjos.
Ane (USJT)
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