Acabei de ler A Vida que Ninguém Vê, de Eliane Brum. Confesso que me sentia um pouco constrangido por ouvir falar tanto e ainda não ter lido nada dela. E a espera valeu a pena. Eliane é maravilhosa.
Estou com aquelas histórias gravadas em minha mente. O livro é uma coleção de reportagens, que mais parecem crônicas cotidianas. Tudo escrito com uma sensibilidade ao mesmo tempo lúcida, engajada, poética. Algo fora do comum na imprensa tupiniquim. Seu texto é único e instigante.
Em meio a tanta imparcialidade, matérias engessadas, sem personalidade, o que Eliane Brum faz nos remete aos tempos em que o jornalismo brasileiro era mais provocativo. Não deixa de ser um paradoxo: à medida que fomos conquistando mais liberdade, as reportagens foram ficando mais presas.
Ricardo Kotscho, em seu prefácio, afirma que ela trouxe de volta um texto que andava perdido em meio a tantos manuais de padronização. Concordo. É um jeito mais pessoal e artesanal de escrever, sem as amarras da modernidade. Algo que vem mudando não só com Eliane Brum, mas com as revistas Brasileiros e Caros Amigos.
É uma das coisas que mais admiro em nossa profissão: contar histórias de pessoas anônimas, que só apareceriam nas páginas e programas policiais. Mostrar sua realidade, sem sensacionalismo, sem dramas, sem ingenuidade, apontando caminhos para mudanças de curso. Eliane é um dos modelos em que pretendo me espelhar. A partir dela, pretendo encontrar um rumo mais humanista para o meu texto jornalístico. Um desafio árduo, mas prazeroso.
Estou com aquelas histórias gravadas em minha mente. O livro é uma coleção de reportagens, que mais parecem crônicas cotidianas. Tudo escrito com uma sensibilidade ao mesmo tempo lúcida, engajada, poética. Algo fora do comum na imprensa tupiniquim. Seu texto é único e instigante.
Em meio a tanta imparcialidade, matérias engessadas, sem personalidade, o que Eliane Brum faz nos remete aos tempos em que o jornalismo brasileiro era mais provocativo. Não deixa de ser um paradoxo: à medida que fomos conquistando mais liberdade, as reportagens foram ficando mais presas.
Ricardo Kotscho, em seu prefácio, afirma que ela trouxe de volta um texto que andava perdido em meio a tantos manuais de padronização. Concordo. É um jeito mais pessoal e artesanal de escrever, sem as amarras da modernidade. Algo que vem mudando não só com Eliane Brum, mas com as revistas Brasileiros e Caros Amigos.
É uma das coisas que mais admiro em nossa profissão: contar histórias de pessoas anônimas, que só apareceriam nas páginas e programas policiais. Mostrar sua realidade, sem sensacionalismo, sem dramas, sem ingenuidade, apontando caminhos para mudanças de curso. Eliane é um dos modelos em que pretendo me espelhar. A partir dela, pretendo encontrar um rumo mais humanista para o meu texto jornalístico. Um desafio árduo, mas prazeroso.
2 comentários:
João, antes de mais nada: estou de volta...e pode deixar que quero ler este livro.
Falar de pessoas anônimas é muito bom, aprendemos muito....sem palavras.
Montanha
João,
É desse jornalismo que precisamos, atualmente!!!
É dessa maneira que conseguiremos sair dessa padronização...
Gosto de ler Eliane Brum, pois ela consegue nos levar a lugares longe daqui.
Ela não se prende ao papel e a escrita, mas, sobretudo,às histórias daquelas pessoas, que são pessoas como nós, mas que muitas vezes não as enxergamos.
Beijos e continue sempre assim nos emocionando.
Carina,
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