segunda-feira, 16 de março de 2009

Juliana

Quem aí já viu um dia,
O exato momento em que
A lagarta se transforma em borboleta?

E você? Algum dia presenciou
Aquele instante singelo em que
A flor revela sua mais bela faceta?

É tão bonito ver a natureza
No exercício de sua eterna sabedoria
Convocando todos os hormônios
A se unirem em prol da poesia.

Assim, me vejo envolvido em sentimentos profundos
Que ontem mesmo vi nascer
Ignoro, às vezes, minha opaca existência
Focando toda a luz em um único ser

Alguém aí já sentiu a sensação
De ser um tolo ao imaginar a visão
De outros mais tolos com olhar de cobiça?

Já sentiu forte o desejo de proteger,
Maior até do que o instinto de sobreviver,
Que passa por cima da raiva, do orgulho, da preguiça?

O mais belo retrato que já foi exposto
Foi pintado por um jovem poeta aprendiz
De sentimentos puros e sonhos corriqueiros
Nem imaginava o quanto podia ser feliz.

A felicidade é dar grandes momentos a quem amamos
Sem deixar que a alegria se torne profana
Não sou e nem quero ser Da Vinci
Sua Mona Lisa é pequena perto de você, Juliana.

À Juliana, minha maior criação.

4 comentários:

Tatiana de Campos disse...

Lindo João!!!
Um exemplo de amor entre pai e filha!

Patrick Mesquita disse...

Boa João muito bom mesmo!!! Você deve ser um paizão mesmo hein!!! Abraços e procurefazer mais textos neste formato fica mto bom!!!

Alexandre Ofélio disse...

Caracas........

Lindo poema, aliás, o senhor quer tomar o meu lugar,kkkkkkk, veja lá...

Bom texto João!!! Continue assim

Montanha

Paula disse...

Lindo demais João. Achei mais uma coisa pra admirar em você: seu "lado" pai! Lindo demais!