É impressionante como a nossa sociedade acostumou-se com o lixo, com o sujo, o errado. É só dar uma olhada a nossa volta.
Parece normal andar pelo centro da cidade e ver o lixo espalhado pelas ruas e calçadas (como no Parque Dom Pedro). Ver o rio Aricanduva transbordando de sujeira em dias de chuva. Ver o nosso sistema levando os jovens da periferia a tornarem-se criminosos. Ver as Ong’s tentando resgatar alguns poucos, como se estivesse segurando água com uma peneira. Ver nossa mídia tendenciosa manipulando informações à revelia do povo.
Parece normal assistir ao achincalhamento público do Congresso Nacional, que deveria nos representar. Ver que aqueles que hoje acusam, já cometeram e cometerão os mesmos crimes dos que estão sendo acusados. Ver os mais ricos sonegarem impostos, enquanto as classes médias pagam o pato. Ver as pessoas se matando no trânsito, por imprudência e negligência. Parece normal ver crianças e adolescentes ouvindo músicas que fazem apologia ao crime e ao sexo.
Parece normal, mas, tenho certeza de que não é. Calma, senhores e senhoras, não me converti a nenhuma dessas igrejas que condenam a todos, como se só eles estivessem certos. Só estou cansado de ver tanto egocentrismo, comodismo, tanta impunidade. Estou cansado de ver tanta gente agindo pelo senso comum, sem personalidade. De ver que a “Lei de Gerson” (a que dizia ‘gosto de levar vantagem em tudo’) virou regra. De ver tanta falta de educação. Porém, me sinto como um camundongo lutando contra a vassoura, parece algo maior do que eu. Acho que só a união pode vencer o medo e a inércia. Então, como unir todos os que pensam assim?
Como disse outro dia no blog da Michele, apesar dos 40, ainda carrego um pouco de utopia dentro de mim. Sem aquela ingenuidade de antes, mas ainda esta aqui. Em contrapartida, também carrego este egoísmo característico dos nossos tempos. De olhar muito para dentro de si próprio.
Contudo, as qualidades inerentes à nossa profissão nos forçam a enxergar o mundo com uma luneta. Sair de nosso mundo interior, buscar o externo. Por isso, nós, futuros (e atuais) jornalistas somos um veículo fundamental para a mudança. Ou, como diria meu amigo Beto, "a educação é a revolução".
Parece normal andar pelo centro da cidade e ver o lixo espalhado pelas ruas e calçadas (como no Parque Dom Pedro). Ver o rio Aricanduva transbordando de sujeira em dias de chuva. Ver o nosso sistema levando os jovens da periferia a tornarem-se criminosos. Ver as Ong’s tentando resgatar alguns poucos, como se estivesse segurando água com uma peneira. Ver nossa mídia tendenciosa manipulando informações à revelia do povo.
Parece normal assistir ao achincalhamento público do Congresso Nacional, que deveria nos representar. Ver que aqueles que hoje acusam, já cometeram e cometerão os mesmos crimes dos que estão sendo acusados. Ver os mais ricos sonegarem impostos, enquanto as classes médias pagam o pato. Ver as pessoas se matando no trânsito, por imprudência e negligência. Parece normal ver crianças e adolescentes ouvindo músicas que fazem apologia ao crime e ao sexo.
Parece normal, mas, tenho certeza de que não é. Calma, senhores e senhoras, não me converti a nenhuma dessas igrejas que condenam a todos, como se só eles estivessem certos. Só estou cansado de ver tanto egocentrismo, comodismo, tanta impunidade. Estou cansado de ver tanta gente agindo pelo senso comum, sem personalidade. De ver que a “Lei de Gerson” (a que dizia ‘gosto de levar vantagem em tudo’) virou regra. De ver tanta falta de educação. Porém, me sinto como um camundongo lutando contra a vassoura, parece algo maior do que eu. Acho que só a união pode vencer o medo e a inércia. Então, como unir todos os que pensam assim?
Como disse outro dia no blog da Michele, apesar dos 40, ainda carrego um pouco de utopia dentro de mim. Sem aquela ingenuidade de antes, mas ainda esta aqui. Em contrapartida, também carrego este egoísmo característico dos nossos tempos. De olhar muito para dentro de si próprio.
Contudo, as qualidades inerentes à nossa profissão nos forçam a enxergar o mundo com uma luneta. Sair de nosso mundo interior, buscar o externo. Por isso, nós, futuros (e atuais) jornalistas somos um veículo fundamental para a mudança. Ou, como diria meu amigo Beto, "a educação é a revolução".
3 comentários:
Sem palavras para expressar o que este texto me causou!!
Atitude em palavras!!
Beijos
Letycia
É por isso que digo sempre que a gente tem que ter uma concepção de vida que extrapole esa loucura toda..Senão a gente pira! Adorei´seu texto! Beijão.
Então, como unir todos os que pensam assim?
Amigo João, para acontecer essa união, o primeiro passa é acreditardamos nela. Por seguinte, é quebrarmos o antropocentrismo atual tirando o homem do cerne da Terra e colocarmos Gaia como protagonista do teatro da existência. E, o último passo que é como fazer isso, infelizmente não sei.
Mas podemos pensar nisso juntos. Que tal?
Abraços eco-libertários
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