sábado, 9 de maio de 2009

MÃES

Inaugurei este blog em pleno dia dos pais, no ano passado. Nada mais justo que agora, no dia das mães, escreva algo para e sobre elas. Mas, escrever o quê?

Parece que tudo já foi dito antes. Que seu amor é incondicional. Que são dedicadas e abnegadas ao extremo. Que, infelizmente, existem aquelas que abandonam, que desprezam, que espancam suas crias. Aquelas que geram filhos indesejados. As anti-mães. Ainda bem que são exceções.

As mães levam uma grande vantagem sobre os pais. Nove meses que fazem toda a diferença. Ali, em seu ventre, nasce um elo inquebrável, eterno. É o milagre da vida. E é assim por toda a natureza (menos com os cavalos-marinhos!). São as mães que educam, que nutrem, de alimento e sabedoria.

Mães amam cegamente, não importam como sejam seus filhos: santos, pecadores, belos, feios. São elas que carregam este mundo nas costas. Se as mulheres são o sexo forte, as mães são forjadas em titânio, pelo amor e pela dor.

Parabéns a todas as mães, em especial a minha, dona Benedicta (com “c” mesmo), 79 anos bem vividos e com saúde. E a Islania, mãe de minha única e amada filha Juliana. Mesmo sabendo que é mais uma daquelas datas criadas para aquecer o comércio, não deixe de dar um abraço na sua. Ela merece.

Um comentário:

Paula disse...

Adorei a sensibilidade com a qual vc escreveu sobre algo tão forte na vida de uma mulher: ser mãe.Uma parte da gente vai junto quando o corpinho de um filho que sai de dentro de nós...e aí..essa parte ( que não é perdida) floresce feito sementinha dentro deles...a gente realmente renasce! Amei!