Quando nos vemos cansados de esmurrar a parede, de encarar a luta gloriosa.
Quando nos sentimos vencidos pelos fantasmas que nos rodeiam.
Quando nos compreendemos incapazes de modificar o amor à nossa imagem e semelhança.
Quando, sem querer, nos achamos a beira do precipício, sem poder dar um passo a frente, nem voltar atrás.
Quando a solidão insiste em permanecer, mesmo que seja dito o contrário.
Quando deixar jorrar o sangue parece melhor do que estancar a ferida.
Nesses horas é melhor buscar o silêncio que acalma, a distância que fere, a paz que nunca existiu.
E trazer de volta a leveza e a esperança perdidas.